Com o isolamento social imposto por conta da pandemia do novo coronavírus, o Covid-19, as pessoas têm passado a maior parte de seu tempo dentro de suas casas. Embora alguns comércios, como bares, restaurantes e salões de beleza, por exemplo, estejam sendo mais afetados com a redução das pessoas nas ruas, outros estão aproveitando o momento para criar novas oportunidades de negócio.

De acordo com dados do Movimento Compre e Confie, empresa considerada uma rede de confiança do mercado digital, na primeira quinzena do mês de março houve uma alta de 40% nas vendas online, sendo os produtos ligados à proteção da saúde (álcool em gel e máscaras) os mais comprados.

Esses números não surpreendem, visto que mais de 79% da população brasileira tem acesso à internet. Portanto, era de se esperar que, passando mais tempo em casa, com opções limitadas do que fazer, as pessoas iriam navegar mais e efetuar mais compras online.

Bons exemplos e mudanças

As lojas que entenderam rápido essa dinâmica são as que mais estão se dando bem. A empresa de vestuário Hering liberou frete grátis para todo o país; a Amazon Brasil disponibilizou gratuitamente milhares de e-books e a rede de academias Bluefit, apesar de ter fechado todas as suas unidades, tem feito lives diariamente com aulas e treinos para que seus alunos não fiquem parados.

Para quem já estava acostumado a comprar via internet, não há muita novidade. Mas para os novos consumidores que, por causa da pandemia, não têm outra alternativa a não ser se tornarem compradores virtuais, este momento pode ser definitivo.

Se alguém que realizou a sua primeira compra virtual neste período de isolamento perceber que é mais vantajoso comprar desta forma, dificilmente vai querer, quando puder sair de casa, voltar a comprar em lojas físicas. São vários os fatores que vão influenciar nesta decisão, como tempo de entrega, valor do frete, qualidade do produto recebido, etc.

Futuro pós-pandemia

Essa mudança de hábito vai ocasionar um grande impacto no mercado, mostrando para as marcas como é importante ter um site eficiente, responsivo e moderno e, principalmente, um bom aplicativo, pois a maioria das pessoas acessam à internet por meio de smartphones. 

O novo futuro cenário pode ser tanto um perigo quanto uma possibilidade de avanço para as empresas, tudo vai depender da forma como elas vão se comportar e adaptar às transformações. Preocupar-se com a experiência dos usuários, por exemplo, deve ser fator crucial para as marcas, bem como ser transparente para seu público, apresentar novas soluções e disponibilizar conteúdo de qualidade sobre seus produtos e serviços.

Essa crise pode ser uma ótima oportunidade de tornar todos os negócios digitais e isso não quer dizer que as lojas físicas precisam – ou algum dia vão – fechar, mas sim, que as duas modalidades podem coexistir de forma harmoniosa e muito vantajosa.

Quer deixar o site da sua empresa preparado para o futuro pós-pandemia? Fale conosco, nós podemos ajudar!